O Terminal Portuário de Angra dos Reis (TPAR), administrado pelo grupo Splenda Port, e a Maersk Supply Service anunciaram um projeto que marca a reativação do complexo do Porto de Angra como uma das principais bases de apoio offshore do país.
Inicialmente o terminal dará suporte a toda a atividade de pré-instalação do sistema de ancoragem do FPSO Sepetiba, que será instalado no módulo 2 de produção do campo de Mero, na Bacia de Santos. Com uma área total de 87 mil metros quadrados, o Terminal Portuário de Angra está localizado estrategicamente em águas abrigadas, a cerca de 200 km da Bacia de Santos.
– Estamos investindo em melhorias operacionais e estruturais para ampliar nossa capacidade de operar com navios de maior porte. Nosso objetivo é transformá-lo na principal base de apoio offshore do Brasil -, ressaltou Paulo Narcélio, CEO do TPAR e sócio da Splenda Port.
O terminal conta com 400 metros de extensão de cais, disponibilidade de berço para atracação e retroárea, além de estar próximo aos principais campos de produção do pré-sal brasileiro.
Para receber novos projetos, a Splenda adquiriu uma planta de fluidos e espera ampliar ainda este ano o calado do terminal de 8,5 para 10 metros. A empresa prevê ainda investimentos na expansão da área de armazenagem em mais 50 mil m² e em outras melhorias gerais, como dragagem.
– A confiança de uma importante empresa do mercado como a Maersk Supply Service prova que o TPAR está pronto para atender às principais demandas do pré-sal -, declarou Cleber Silva, Diretor Comercial do terminal.
A previsão é que as operações de pré-instalação do sistema de amarração do FPSO Sepetiba se iniciem em janeiro de 2022 a partir da etapa de instalação da pré-ancoragem dos torpedos e linhas e durem sete meses.
O FPSO Sepetiba tem capacidade diária de processamento de até 180 mil barris de petróleo, injeção de água de 250 mil barris e tratamento de 12 milhões de metros cúbicos de gás natural, além de capacidade mínima de armazenamento de 1,4 milhões de barris de petróleo bruto.
O Dia